Qual o seu tipo de homem?
- Danielle Apocalypse
- 18 de jan. de 2024
- 2 min de leitura
Certa vez, perguntaram a uma mulher qual seria o tipo de homem ideal na opinião pessoal dela.
Ela refletiu e depois de uma longa pausa, finalmente falou:
“Eu poderia dizer que gosto de homens inteligentes, educados, bem humorados, nem um pouco agressivos, sensíveis, que apreciam uma boa conversa e que querem aprender constantemente com os outros e consigo mesmo.
Mas para mim, o homem ideal é, principalmente, aquele que gosta MESMO MUITO de mulher — em todos os sentidos.
Não é só se sentir atraído sexualmente por ela. É gostar mesmo, bastante.
Homens que gostam de estar sempre por perto, que tocam o tempo todo, que pegam e agarram. Os que respeitam, não objetificam, procuram entender, explicam, admiram, não competem, valorizam, não diminuem, não menosprezam, e não nos calam.
Um homem que celebra todas as nossas “feminices”, com todas as nossas adoráveis “esquisitices”.
Homens que gostam do cheiro de mulher, do perfume ou da pele, da unha pintada, da sobranceha alinhada, das pernas não depiladas.
Do andar com graça, do movimento desajeitado, do peito que amamenta, que se empina dentro do enchimento ou endurece de tesão. Do ventre que gera, dos braços que envolve, do colo que acalenta.
Da TMP destemperada, da alegria de uma noite animada, da dança na pista, livre e desencanada. De um cabelo despenteado, colorido ou alisado. Das preocupações se comeu direito, se pegou o casaco, se vai chegar tarde ou porque não respondeu a mensagem.
Homem que repara na lingerie ousada, que arranca a cauçola bege com a mesma vontade. Que se excita com os pés descalços, com a camisola amassada, a camiseta furada ou a roupa larga, a cara não maquiada e o batom exageradamente vermelho.
Um homem que não tem medo do salto alto, do vestido indecentemente decotado, do biquini pequeno, da saia curta ou do shortinho enfiado.
Aquele que não liga para o chinelo ou um dia de sofá largado. Não se incomoda com o dormir agarrado, no outro, o espaço desejado, ou um lugar conquistado.
A falta de tempo, o trabalho, os amigos, os filhos, a viagem adiada, tantos sonhos não realizados.
Aquele que retribui o beijo apaixonado, as vezes desesperado, que releva os defeitos, o ciúme exagerado, um porre descontrolado ou os ataques inexplicados.
Que acolhe suas dúvidas, que debate, soma, divide e multiplica — que tem coragem de errar, de pedir perdão e se retratar.
Que se entrega e se mistura, muda, se reinventa, mas que nunca se perde, não julga, não culpa, não aponta e nem se culpa.”
Mas esse homem existe? — a pessoa intrigada, pergunta.
Se ainda não existir, a gente cria.
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